Mente que sofre

Oi amigues!

Milhões de coisas boas acontecendo na minha vida e eu só penso em blogar quando tô pra baixo. Cretina, eu? MAGINA!

Daí que eu passo diariamente em frente ao Tribunal de Justiça e NUNCA penso na vida que ficou pra trás (digo, a vida no Direito), mas basta que pessoas desta fase pipoquem no FB ou no Orkut pra bater aquela melancolia... 

E eu fico vendo as fotos, lendo as atualizações e penso, penso, penso... Quer dizer, eu sofro. Sofro naquela dúvida cruel do que poderia ter sido.

Sempre digo que concurseiro é carreira pra poucos iluminados. Primeiro, pq vc tem que acreditar que vai dar certo. Eu, que sempre fui pura dúvida e insegurança, não segurava (ui) o rojão.

Minha vida de outrora envolvia, pasmem, fazer um curso especializado em concurso pra JUIZ.
Sério.
Muito sério.
Se eu acreditei por 5 minutos que um dia poderia (ou gostaria de) ser juíza, foi muito.

O que mais me atemorizava era que pensassem que eu estava satisfeita em ser desempregada e sugar dinheiro e apoio da família. Me deprimia, inclusive. Clinicamente. (Rivotril seu lindo!)

Enfim, tomei posse num concurso. Mas não era nenhum daqueles concursos que o povo achava que seria. Fui ser bancária. Depois de fazer faculdade. Depois de (abandonar) 2 pós. Pra ganhar MUITO menos do que gastavam com meus estudos. É a vida.

O medo agora é me arrepender. Pq, sério, não consigo nem visualizar como seria voltar a estudar loucamente. Até pq nunca me serviu de nada. Até pq já esqueci tudo. Até pq a vida vai bem, obrigada.

Mas tudo é válido. TUDO. Menos se acomodar, néam? (POR QUE SENHOR???)

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