Ah, o AMOR...

Desde aquele fatídico dia,em meados de 2002, em que perguntei se ele tinha fogo (sim, sou brega. #1bjo) e dividi 15 minutinhos fumando ao seu lado, muita coisa aconteceu.
Embora já o tivesse visto de relance, uma única vez e no meio de uma cervejada histórica, é daquele momento que eu me lembro mais. Da conversa curta e superficial, não me recordo. Talvez nem tenha prestado atenção, já que tudo que ouvia era o TUM TUM do meu coração acelerado.

(Eu tinha um namorado na época, bem verdade. Mas não me apeguei nisso. Segui puxando assunto e sorrindo de orelha a orelha com aquele rapaz franzino e alegre)

Não posso negar: era paixão à primeira vista.

Passamos a madrugada trocando sorrisos. Na outra semana um encontro inesperado nas escadarias do metrô fez minhas mãos ficarem absolutamente frias e suadas. Eu disse que estava indo pra faculdade, e ele "oh, que coincidência, eu tava indo pra lá". Levamos quase um ano pra descobrir que os dois mentiam, era só pra ficar perto um do outro.
Nesse dia passamos a noite de mãos dadas, sorrindo juntos, e compartilhando uma intimidade louca e improvável. Dei meu telefone e pedi, casualmente, que me ligasse pra tratar de um assunto qualquer.

Ele ligou. Eu não estava em casa. Deixou um recado, mas infelizmente teve vergonha de deixar o telefone. Eu, obviamente, quase morri. E nesse dia mesmo tentei terminar o namoro. Não consegui. Passei uns 2 meses pensando que não tinha condições de manter um relacionamento se estava, indubitavelmente, apaixonada por um estranho.

E num belo dia (mentira, um dia esfuziante de verão carioca), ele apareceu lá na faculdade. Bateu à porta da sala e pediu pra falar com a turma. E eu, ridícula e vermelha de animação, sacudi os braços em sua direção. Ele riu. Sugeri tomar uma cerveja no bar. E, de cerveja em cerveja, sem que nossos sorrisos nem por um momento diminuissem, aconteceu. O primeiro beijo foi ALGO. E desde então nós estamos juntos no mesmo sorriso.

(e foi só então que consegui terminar o namoro anterior. mas paciência, a verdade é essa)

Não posso tentar reduzir que vivemos nestes 8 anos. Alguns momentos tristes, uma ou duas crises sérias. Planejamos sonhos que dariam pra preencher a eternidade. E seguimos rindo juntos.


Amanhã completamos 5 anos morando sob o mesmo teto. Construimos um relacionamento FODA, cheio de cumplicidade. Essa é a nossa chave de sucesso: companheirismo.

Infelizmente não estaremos próximos neste dia. E quer saber? Tudo bem. Não é um dia que faz dessa relação o melhor bálsamo que já tive na vida. É saber que, aconteça o que acontecer, posso dizer que conheci o amor. E é gostoso demais!

REIZÃO, TE AMO MAIS QUE TUDO!

Comentários

  1. Não tenho palavras para descrever o que é isso. Ler este post é ver um filme dos momentos mais importantes de minha vida.
    Sinto não poder estar junto a ela neste dia. Mas sei que essa mulher é diferente. Sempre junto, compartilhando cada vitória (felizmente me ajudou a alcançar muitas), cada derrota, a vida segue seu caminho... E só me resta uma certeza: terei um afago e uma palavra amiga sempre que precisar.
    Talvez vocês que am este post tenham algu,a desilusão ou algo que o valha, mas não as esperanças, o amor existe e eu posso afirmar que encontrei.
    A vida segue, e tenho certeza que ela estará ao meu lado nesta paulicéia.
    Te amo minha princesa.

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  2. Que depoimento mais lindo, amiga!!!! Queria um amor desses pra mim tb. Onde eu acho? ;)

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